Os argentinos descobrem que o Flamengo não é nenhum Fluminense

Metrópoles

04/05/2023 21:14, atualizado 04/05/2023 21:14

A mídia argentina estava preocupada com esse jogo do Racing contra o Flamengo. Os hermanos temiam que o time local sofresse uma goleada semelhante a do Fluminense sobre o River.

Mas o Flamengo, neste momento, está longe do Fluminense. Com Jorge Sampaoli ainda buscando implementar a sua filosofia de trabalho, o Rubro-negro mostra-se um time sem muitas alternativas no ataque e com severos problemas defensivos. 

O empate foi bom para o River, que manteve a liderança isolada no Grupo A e dificilmente deixará de conseguir uma das vagas na fase de mata-mata. 

O Racing não está bem no Campeonato Argentino. Ocupa a 14ª colocação, com apenas cinco vitórias em 14 jogos. Além disso, sofreu 19 gols. Mas na Libertadores está muito bem, sim senhor.

Talvez tenha sido um erro de Sampaoli colocar Arrascaeta e Bruno Henrique no mesmo momento do jogo, aos 20 do segundo tempo. Um momento em que o Flamengo estava ganhando, tinha domínio da situação. Os dois estão voltando de longos períodos de inatividade. O fato é que o Flamengo diminuiu a sua intensidade.

No gol do Racing, embora o 23 Oroz tenha acertado um chute de rara felicidade, não entendi porque o goleiro Santos não foi na bola. Ele está ali para isso: defender os chutes que vão na direção da trave. Ficar só olhando para a bola é injustificável.

Eu acho que o Flamengo se classifica. Restam três jogos, dois deles dentro de casa, e não é possível que esse time não se acerte. A torcida, que esgotou toda a cota de paciência para suportar Vitor Pereira, vai precisar esperar um pouco mais. Se é que isso ainda é possível.

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